Olho Seco uma das doenças frequentes nos consultórios oftalmológicos.
O Olho seco é uma condição que afeta mais mulheres, principalmente acima de 40 anos e pacientes na terceira idade.
Ocorre um desequilíbrio entre os delicados componentes normais da lágrima: água, lipídeos, mucina. E com isso a superfície ocular fica com sua lubrificação instável e desprotegida. Os olhos começam a sofrer um processo inflamatório que pode ficar crônico.
Os olhos ficam ”secos” por muitas razões:
- Alterações climáticas (tempo seco, ou extremos de temperatura),
- Nos pacientes alérgicos,
- Pacientes com blefarite/meibomite,
- Portadores de doenças reumatologias (Lúpus, Artrite Reumatóide),
- Usuários de medicações como antialérgicos, anticoncepcionais,
- Alterações palpebrais: entrópio, ectrópio, ptose.
Muitos pacientes se questionam sobre o uso contínuo de lubrificantes. Como esse medicamento promove alívio temporário dos sintomas e restabelece o equilíbrio normal da lágrima, é necessário seu uso contínuo principalmente nas apresentações sem conservantes e nos casos moderados e severos da doença.
Outros questionamentos se referem a mudanças comportamentais que o paciente pode aderir e que ajudam muito: evitar ambientes com extremos de temperaturas, evitar ventiladores e ar condicionado, ingerir muito líquido, evitar fumar e ambientes com fumaça, diminuir o tempo em atividades que diminuam o piscar (TV, computador), adotar dieta rica em ômega 3 ( peixe, olho de canola, sementes).
Suplementos vitamínicos podem ajudar, entretanto as pessoas devem compreender o papel das vitaminas e não exagerar, como se fosse um recurso milagroso.
É muito importante o paciente identificar os seus sintomas de ardor, lacrimejamento, vermelhidão e procurar atendimento oftalmológico o quanto antes para restabelecer a saúde da superfície ocular.
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