Alergias oculares, prevenir é o melhor remédio

Alergias oculares… Já dizia a vovó, “é melhor prevenir do que remediar”, mas nem sempre isso é possível.

Quando falamos de alergias, devemos lembrar que a reação que observamos é somente uma resposta natural do organismo frente a alguma substância (o chamado alérgeno) que o corpo reconhece como estranha e a ataca.

O problema é que nas alergias essa reação costuma ser exagerada e causa mais danos do que benefícios, por isso é importante reconhecer um quadro alérgico para o tratar de maneira adequada.

Normalmente as pessoas alérgicas conhecem suas alergias e assim fica mais fácil evitar a exposição ao agente causador, entretanto, alguns alérgenos se encontram “por aí no mundo”: pólen, poeira, ácaros, poluição, entre outros que compõem os ambientes que frequentamos no dia-a-dia e que ficamos mais expostos em momentos de tempo seco como no inverno em nossa região.

Como nossos olhos estão diretamente expostos ao ar a nosso redor, qualquer alérgeno que esteja suspenso no ambiente pode entrar em contato com a conjuntiva e iniciar uma resposta alérgica ocular.

Como reconhecer uma alergia ocular?

Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, uma a cada cinco pessoas apresenta algum tipo de alergia ocular, ou seja, é uma condição bastante comum.

Uma resposta alérgica ocular leva ao desenvolvimento de um quadro de inflamação localizada e transitória da conjuntiva, então podemos dizer que se instala uma conjuntivite alérgica, com sintomas muito parecidos com os de outros tipos de conjuntivite como sensibilidade ao toque, vermelhidão, produção mais abundante de lágrimas e algumas vezes, inchaço e dor nas pálpebras, mas um sintoma muito comum nas alergias e que ajuda a diferenciar de outras conjuntivites é a coceira, que pode ser intensa.

Diferentemente de conjuntivites infecciosas (causadas por vírus ou bactérias), as alérgicas não são transmissíveis e costumam se resolver em questão de horas ou poucos dias.

Além disso, o jeito mais fácil de reconhecer uma resposta alérgica ocular é o conhecimento da história do paciente. Quando alguém tem alergia conhecida a pólen e começa a apresentar os sintomas em um dia de primavera em um ambiente aberto e com plantas, tudo aponta para uma reação alérgica ao invés de uma conjuntivite infecciosa, por isso é importante o diagnóstico preciso feito por um médico habilitado.

Alergias oculares são graves?

Felizmente os casos graves de alergia ocular são raros e em sua imensa maioria são leves e se resolvem com tratamento simples desde que adequado e bem orientado.
Entretanto, não podemos negligenciar a existência de quadros alérgicos sérios nos olhos, normalmente acometendo pessoas com outras manifestações alérgicas como dermatites, rinite e asma.

Por isso, pacientes com outras alergias devem ficar atentos aos sinais e sintomas de alergias oculares para evitar complicações.

Alergia ocular como fator de risco para Ceratocone e Catarata

Como acabamos de dizer, casos graves de alergia ocular são raros, mas necessitam atenção.

Um tipo de resposta alérgica grave é conhecido como Ceratoconjuntivite Atópica e acomete principalmente pacientes com Dermatite Atópica. É mais comum em homens entre 30 e 50 anos, com histórico familiar de outras alergias e os sintomas podem se intensificar no inverno. Se não tratada adequadamente pode levar ao desenvolvimento de Ceratocone e Catarata.

Como é o tratamento das Alergias Oculares?

O tratamento adequado depende de um diagnóstico bem feito, por isso, sempre procure um médico. Não se automedique, o uso inadequado de medicamentos comuns como corticoides oftalmológicos pode, em alguns casos, tem consequências graves para a visão.

Normalmente o tratamento de alergias agudas leves inclui a remoção do alérgeno dos olhos, então se suspeitar que entrou em contato com uma substância que te causa alergia, lave os olhos com soro fisiológico estéril em abundância sem esfregar com as mãos.

Para auxiliar na redução dos sintomas, podem ser realizadas compressas frias com o uso de um pano limpo umedecido em água fria e evite coçar.

Havendo a persistência dos sintomas, busque ajuda médica, especialmente se você nunca vivenciou uma resposta deste tipo para que seja prescrito o tratamento mais adequado para seu caso.

Este pode envolver o uso de colírios com anti-histamínicos e/ou anti-inflamatórios, além de medicamentos por via oral, de acordo com o diagnóstico.

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